Uma zenina (em inglês: xirl; pronuncia-se mais ou menos como “zârl“) é alguém que se encaixa em alguma das descrições de mulher não-binárie, mas que quer um nome mais casual e/ou simples para se chamar. Alguns exemplos:
- Uma pessoa librafeminina pode preferir se chamar de zenina por ser um nome mais curto e fácil de lembrar;
- Ume mulher-vague pode achar que vai ser menos ridicularizade pelo seu gênero caso se chame apenas de zenina;
- Ume mulher não-binárie que não quer ter seu gênero descrito apenas como mulher não-binárie pode utilizar zenina como sufixo ao invés de mulher não-binária, como em demizenina, horozenina, altezenina, ou quiverzenina.
Caso prefira, alguém que se encaixa na descrição de zenina pode se identificar como zulher ou zuria. No entanto, é bom lembrar que Zuria é um nome próprio também.
Assim como em outros casos de identidades que cobrem várias outras identidades, nem todas as pessoas que se identificam como demimulheres, horomeninas, mulheres não-bináries, juxeras, nonpuellas, altezeninas, etc. podem querer ser chamadas de zeninas.
Existem evidências das identidades zenina e zenino terem existido em 2014. Porém, não achamos evidências da origem exata dos termos ou das bandeiras.
A bandeira zenina é composta por cinco faixas horizontais de igual tamanho. Porém, a maioria das faixas não possuem uma só cor. É como se houvesse uma gravata borboleta sobrepondo o resto da bandeira, formando uma espécie de X. Esta tal gravata possui a cor rosa arroxeada nas faixas ímpares, e a cor verde nas faixas pares. O resto da bandeira é cinza-escura (presente na primeira e na última faixa) e branca (presente na segunda e na quarta faixa). A terceira faixa é totalmente rosa arroxeada, por estar totalmente “coberta pela gravata”. Os significados das cores são os seguintes:
- Rosa arroxeada: significa a conexão ao gênero mulher, sem ser exatamente tal gênero;
- Verde: representa que zenina é uma identidade não-binária, e completamente separada de gêneros binários para algumas pessoas;
- Cinza escura: representa a ambiguidade do rótulo, já que pode ser utilizado por pessoas com várias identidades diferentes;
- Branca: remete à bandeira genderqueer.